terça-feira, 13 de setembro de 2011

Das tantas memórias ocultas

Tu,que és possuidor de minha alma e dono de todos meus sonhos,poderia eu, dar-lhe a carne virgem em busca de lascivo afeto e prazer.Ambos saberiam desfrutar esse prazer.O prazer do querer,do sentir,do interminável,do gosto tênue entre a inocência límpida e o pecado violento dado aos homens.Histórias belas e sujas chegariam aos meus ouvidos após o ato libidinoso,palavras intensas resultariam em choques em meu corpo,que junto ao teu,pareciam se encaixar de um modo quase que perfeito.A sedação chegaria como a primavera em nossa carne,calma,quente,coberta de flores novas,coberta de sensações inimagináveis até aquele presente momento. A eminência floresce em teus olhos que são tão frios e escuros como o crepúsculo daquela noite,um olhar tendencioso e misterioso que só as flores de Adônis era capaz de compreender.
O inverno retornaria,mas a nostalgia daquele instante duraria para sempre. Na carne,na alma,na memória e nos sonhos...sim,até nos sonhos. 

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