terça-feira, 13 de setembro de 2011

Epifanias

O espírito dela está perdido em seus próprios devaneios, um afeto que se prolifera a cada instante de sua existência. Um afeto indubitavelmente puro, ou talvez, com um toque de malícia. Uma límpida malicia. As rosas que eram brancas foram levemente tingidas de vermelho com o sangue dela. O sol que a guiava da escuridão, calou-se e tornou-se escuro, mal e embravecido. Calou-se por tanto tempo que agora, ela já sabia dominar a escuridão. Doce escuridão. Epifanias ainda surgem na mente dela, dilacerando todo seu ser, sendo impossível esquecer, aquele doce ser. Um oceano de lágrimas surge na face dela, tocando cada pedaçinho de resquícios dos bons momentos que ainda lhe guarda no peito. Um peito constituído agora, apenas de nostalgias... Um peito vazio de afeto, e fechado para um novo amor. 

4 comentários:

  1. Estou tendo epifanias.... O mal nunca se dá mal....

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  2. Epifanias. Elas me cercam.
    Texto intenso, melancólico e bem escrito! Parabéns ;)

    http://alternativedruugs.blogspot.com/

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  3. Epifanias...
    Muito bom o texto! xD

    http://rapeidanet.blogspot.com

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  4. Estou comentando e seguindo... Veja meu blog "Os segredos da educação", ele poderá indicar novos rumos...

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